quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Samba da Ingratidão


Não, eu não te quero mal
Mas como diz o velho bordão
Ingratidão mata a afeição
O que você fez foi desleal

Embora isso já não mais me doa
A lembrança ainda magoa
E eu insisto em lembrar

Agora, entre tantos, distraída
Não é paixão reprimida
Mas eu insisto em falar

Se hoje o que és
É mérito da minha mão
Por que pagar com ingratidão
A quem não fez por merecer?

Vai, tua vida vai viver
Vai te espalhar n'outras pessoas
Só não esqueça as coisas boas
Que um dia eu fiz por você.

Eduardo Filho
02/02/2012