quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Samba da Ingratidão


Não, eu não te quero mal
Mas como diz o velho bordão
Ingratidão mata a afeição
O que você fez foi desleal

Embora isso já não mais me doa
A lembrança ainda magoa
E eu insisto em lembrar

Agora, entre tantos, distraída
Não é paixão reprimida
Mas eu insisto em falar

Se hoje o que és
É mérito da minha mão
Por que pagar com ingratidão
A quem não fez por merecer?

Vai, tua vida vai viver
Vai te espalhar n'outras pessoas
Só não esqueça as coisas boas
Que um dia eu fiz por você.

Eduardo Filho
02/02/2012

5 comentários:

  1. adoro bossa nova e samba...,mas os que tem conteudos...como o seu...adoro o trabalho de artistas como benito de paula..

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  3. Esta foi à única maneira de contar-lhe o que estou pensando.
    Estranho quando falam de amor à primeira vista não acha? Bem, também achei há algum tempo atrás. Pensei que fosse bobagem e que isso se realmente pudesse acontecer, não seria provável que esse amor durasse por muito tempo. É a vida ás vezes nos surpreende , e ela me surpreendeu, simplesmente pelo fato de estar amando alguém não só por o ter visto uma vez na minha vida, até porque não foi apenas uma vez, mas sim pelo fato de poder enxergar nele coisas que não são tão fáceis de serem encontradas em qualquer homem. Não sei ao certo se designo esse suposto sentimento de amor, até porque, depois de algumas pequenas e irrelevantes experiências, aprendi da maneira mais difícil o que tantos tentam aprender, que amor não é qualquer sentimento no qual podemos falar assim, da boca para fora e para qualquer pessoa, afinal, amor é mais do que uma palavra, é um conjunto de sentimentos recíprocos, mas depois de tantas horas tentando entender o que estou sentindo exatamente, cheguei á certa conclusão: Meninas procuram por príncipes encantados apenas por eles serem bonitos, e por falarem que elas são lindas e que as ama, meninas procuram alguém que sempre façam tudo que elas mandam e na hora que elas querem. Eu perguntei-me se eu queria um príncipe, e se queria alguém que fizesse exatamente TUDO por mim, a qualquer hora. E respondi-me prontamente, que não. Pois beleza acaba, palavras desgastam, e o que restará no final de um relacionamento perfeito? Nada, até porque perfeição não existe, e não existirá, pois todos nós, somos imperfeitos, seja pelo defeito mais irrelevante possível, mas somos. E você, querido Eduardo Filho, mesmo com tantas qualidades dignas da perfeição, você tem defeitos também, mas defeitos como qualquer pessoa, e defeitos que eu gosto, e pelo incrível que pareça, admiro. Não te culpo por não corresponder a esse conjunto de sentimentos nos quais eu sinto por você. Apenas aceito, pois não há nada que poderá mudar isso, eu sei. Apenas deixo claro que você não é para mim um príncipe, e eu não sou como todas que apenas te vêem pela aparência, até porque, eu consigo te enxergar por dentro, de uma maneira tão intensa que eu até mesmo me surpreendo. Eu te admirava, te admiro, e te admirarei por muito tempo, apenas suplico que não mudes esse teu jeito e continue sendo essa pessoa maravilhosa, que me encanta a cada dia que passa. Beijos, e espero que leia tudo que escrevi, e saiba que eu gosto muito de você.

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    1. Li atentmente o que escreveste, mas ponha-se em meu lugar: Que palavras tenho eu para quem desconheço?
      Procurei, inclusive, nas entrelinhas algo que pudesse revelar seu nome mas foi em vão.

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  4. Se leu atentamente, algo poderá descobrir. Não precisa conhecer alguém apenas no olhar, para dizer algo sobre ela, afinal, aparência não significa nada. Ah, mas você me conhece sim, e não é de agora. Mas mesmo que eu lhe falasse quem sou, nada adiantaria, não é mesmo? Seria mais fácil se você atendesse os telefonemas em confidencial não acha? Mas como você não atende... Beijos, para você que me faz sorrir, sem existir olhares.

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